sábado, setembro 11, 2004

silêncio

fiquei 3 dias sem internet. O Ajato tava mais para Amonomotor do que Aturbohélice. Hoje veio um técnico, e refez toda a conectorização. Parece que funcionou.
Mundo pequeno: ele viu meus instrumentos e comentou que o tio dele é luthier. Fabrica violões e afins no Rio Pequeno, perto da casa da Dani Nakaza. Confiram em http://www.jbinstrumentos.com.br/.

terça-feira, setembro 07, 2004

Concílio

Primeiro milagre: durante o cabo de guerra no Retiro, contundi minha mão esquerda. A situação agravou-se pois forcei a barra tocando um violão com cordas de aço. Resultado: domingo à noite, não conseguia fechar a mão esquerda. No dia seguinte, tentei tocar no baixo, e senti uma fisgada forte. Comecei a ficar preocupado. Porém, pedi a Deus que restabelecesse minhas mãos para que pudesse tocar àquela noite. Glórias a Ele! Ao começar o ensaio, já não sentia praticamente mais nenhuma dor.

Segundo milagre: tocar ao lado de feras como Carlinhos Oyama, Edison "Rosinha", Massao Suguihara, Tae Koga, assistidos belissimamente por David Yuaça, Camilinha Oyama, Leiko Utsunomiya, Lidia Suzuki e Liana Goya. Não preciso comentar que estava tocando junto com boa parte da "história viva" do louvor da Holiness. Me senti pequeno diante de tanta benção junta. São servos de Deus muito dedicados ao ministério de louvor, fiquei mais uma vez muito honrado em poder tocar ao lado deles - e aprender um pouco mais sobre o que é ser ministro de louvor. Fiquei parecendo criança enquanto ouvia o Rosinha conversando com o Massao sobre como eles compunham as músicas.

Mais uma vez sou muito grato a Deus por permitir que eu tocasse com este grupo. Foi muito "bão" poder tocar com eles. E foi muito "bão" ouvir de novo meu baixo soando, depois de três semanas de jejum. E é sempre muito bom poder louvar ao Senhor!!

PS: Alguém reparou na cara de bobão do meu "primo" Ayumi?

Retiro

Shalom. Famoso Shalom. Esta foi minha primeira vez lá, e pude entender porque esse lugar é tão especial. O Retiro dos Profissionais 2004 não podia ser realizado em local melhor. Mesmo tendo me perdido na ida (indo parar em São José dos Campos), acabei curtindo a paisagem numa estrada deserta vindo por outra cidade.

Foi tudo muito bom. A palavra pelo Kengo, o aprendizado sobre os países onde os cristãos ainda são perseguidos, a comida... mas não posso deixar de destacar dois momentos: o primeiro, a fogueira de sábado à noite, no topo da montanha. Eu vinha de uma fase meio ruim, há quase um mês e meio. Mas, naquela noite, enquanto acompanhava a Andreia no violão, pude sentir uma paz muito gostosa, uma sensação de leveza, uma presença forte e suave ao mesmo tempo. Comecei a cantar sem importar com quem estava ao meu lado. Parei de tocar. Me deitei e aproveitei... como é bom estar com Deus. Como é bom louva-Lo e adora-Lo sem restrições. Sei que este momento foi minha "reconciliação" com Deus, e fiquei muito feliz de sentir isso.

O segundo momento foi no encerramento, quando a Elen dirigiu uns cânticos incitando o povo a adorar e dançar como Davi fez. Aquilo foi muito marcante para mim, pois como líder do ministério de louvor eu sei o quão ousado ainda isto é para nossa igreja. Me alegrei muito quando vi aquilo. Esta parte do versículo diz que "Davi dançou com todas as suas forças". Isto tem sido um mote para mim. Não medir esforços para louvar ao Senhor, e nunca louvar com menos do que sei que posso fazer - e às vezes até com o que não sei fazer, mas que Ele me capacita para tal.

Vai ficar muito marcado isso para mim. E com certeza me preparou para encarar o Concílio em seguida.