quarta-feira, agosto 11, 2004

Era uma igreja muito engraçada...


Ester e Cliff (tecladista do A&J) na Igreja Evangélica do Jardim Imperial, em Atibaia Posted by Hello

...não tinha teto, não tinha nada... esta paródia da famosa música infantil foi a primeira coisa que me veio na cabeça quando cheguei na Igreja Evangélica do Jardim Imperial, local da IV Conferência Missionária, que tinha como tema: "Alargando as estacas da tenda".

Juro que pensei que era brincadeira, quando o Ricardo Russo, regente do A&J e o Cliff, tecladista, me encontraram na saída da Fernão Dias perguntando se eu tinha trazido agasalho, pois tocaríamos ao ar livre. Isto porque no dia anterior o Ricardo perguntara se minha caixa aguentava tocar num lugar para 80 pessoas.

A igreja era realmente muito simples, sem teto, portas ou janelas. Me fez lembrar a IEHLiberdade, todo o sofrimento para inaugurar o templo ano passado. É muito empolgante ver a igreja de Cristo crescendo em todo lugar. E esta empolgação que me fez esquecer que estava tocando onde-Judas-perdeu-as-meias, num baita frio, no sereno. Na verdade, como falei num e-mail para o grupo de louvor hoje, ministério não é sombra e água fresca. Não é tocar por prazer, e quando bem entender. É trabalho, é sacrifício, é dedicação. É você tirar o bumbum da cadeira, andar mais de 80 km para tocar para um povo cujo louvor é um violãozinho e três vozes - enquanto podia-se estar passeando, vendo cinema, comendo num restaurante, etc.

Eu torço para que um dia mais pessoas entendam o que é isso, e realmente dediquem-se ao ministério de louvor como ministério, e não como algo que se participa quando dá tempo.


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