domingo, maio 23, 2004

A família cresceu

Alguns de vocês já estão sabendo, e alguns até viram hoje de manhã uma das minhas novidades "tão aguardadas" esta manhã. Minha "família" cresceu. Ao meu set de baixos juntaram-se um baixolão Ibanez AEB10 e um Special Series Fender Jazz Bass, signature by Duff McKagan (Guns'n'roses). Mas para isso, um sacrifício foi necessário.

Após 3 anos e meio de boa convivência, meu inesquecível baixo Philip Kubicki Factor EX5 saiu de casa. Vai dexar saudades, pois era um excelente instrumento. Mas a razão (sim, às vezes músicos são racionais) falou mais alto. Meu set estava muito ativo, eu sentia que precisava de um som mais acústivo, mais passivo.

A Ester há tempos falava para eu comprar um baixolão, mas quando comprei a Staff Drum para ela, vi meu $onho ficar mais di$$tante. Afinal, pela razão, a Ester precisava de um instrumento para treinar em casa e se desenvolver neste dom que Deus surpreendemente deu nas mãos dela (muitas pessoas da igreja inclusive me cobravam isto). Acho que Ele olhou para este meu desprendimento, e pela misericórdia dEle, sem que eu precisasse colocar tirar um centavo do bolso, colocou-me esta oportunidade na minha frente.

Só para resumir como foi a troca: um amigo meu, ex-colega de empresa, abriu um estúdio em Moema. E semana retrasada, fiquei sabendo através de um contato em comum que ele estava vendendo os instrumentos dele para comprar novos - entre eles, um baixolão. Mandei um e-mail perguntando sobre o preço: era um menos do que tinha pago pela bateria. De qualquer forma, precisaria vender um dos baixos para poder comprá-lo. Respondi isto a ele, que me perguntou de volta qual baixo e quanto queria. Passei os dados e o preço, e para minha surpresa, ele retornou com a proposta, na bucha: "Te dou o baixolão e o Fender por ele, topa?".

Só faltava um detalhe para confirmar o negócio. A Ester. Liguei para ela, e ela aprovou (com algumas ressalvas que ainda continuamos discutindo). Com isso, aceitei a proposta, e na última quinta-feira fizemos a troca. Confesso que na hora H bateu um aperto no coração (assim como eu sei que também deu no dele). Mas era um bom negócio para ambos. Eu precisava de um equipamento mais passivo, para palco, e ele, de um ativo, para estúdio.

Agradeço a Deus, por mais esta benção que ele me proporcionou. Foi realmente um presente para mim, pois não precisei apelar para MercadoLivre.com, lojas gananciosas de instrumentos usados, etc.

PS: Para quem não entendeu o que é ativo nem passivo, não se preocupe. Isto não é coisa de boiola. Eu prometo explicar num próximo post

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